O termo ação afirmativa surgiu nos Estados Unidos, na década de 1960, nos movimentos pela eliminação das leis que discriminavam a população negra. Uma dessas leis, por exemplo, obrigava os negros a ceder o lugar aos brancos no transporte público.
Para alguns militantes, entretanto, não bastava acabar com essas leis;era preciso colocar em prática certas ações para garantir o acesso da população negra à educação e ao emprego, de modo a melhorar suas condições de vida e torná-las mais igualitárias em relação às do restante da população.
Nos Estados Unidos, as políticas de ação afirmativa, tornaram-se lei, sendo adotadas pelo Estado e por grupos privados. Em universidades e empresas, por exemplo, foi estabelecida uma cota mínima de vagas a serem preenchidas pela população negra.
Na Europa, essas práticas começaram a ser adotadas em 1976, com o nome de ação ou discriminação positiva. Desde então, as políticas de ação afirmativa atingiram, além dos negros, também mulheres e minorias étnicas em diversos países, como Índia, Austrália, Nigéria, Cuba e Brasil.
No Brasil, essas políticas começaram a ser implantadas pelo Estado em 1995,com o estabelecimento de uma cota mínima de 30% de mulheres entre os candidatos de cada partido nas eleições. Em 2001, também foram estabelecidas cotas em cargos públicos e nas universidades para a população negra e indígena.
Fonte: Cardoso, Oldimar. Coleção Tudo é História - 8º Ano.
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